Material Dourado - atividades para caderno

Material Dourado - atividades para caderno

O trabalho com Material Dourado deve ser iniciado nos primeiros anos de escolaridade, antes da introdução do conceito de dezena, para que a criança entenda as trocas realizadas de unidades para dezenas e posteriormente de dezenas para centenas. As atividades abaixo são feitas em um quarto de folha para serem coladas no caderno da criança após o trabalho da professora com o Material Dourado na prática. Baixe as atividades em documentos de word no link ao final da postagem







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A diferença entre medir e avalia

A diferença entre medir e avalia

A diferença entre medir e avaliar


Medir significa dar nota ao conhecimento adquirido, este processo é feito através da aplicação de avaliações.


Avaliação são Provas ou testes aplicados ao aluno para medir o nível de seu conhecimento, o que foi absorvido pelo conteúdo proposto em sala e fora dela. Avaliar significa buscar uma forma de testar o que o aluno aprendeu.


Medir e avaliar são coisas distintas mais que caminham lado a lado.
MEDIR significa dar numero notas ou conceitos a avaliação aplicada ao aluno de modo que este possa ser considerado apto ou não a seguir adiantes com os estudos ou com a busca por novos conhecimentos. Medir é atribuir um numeral a um evento, segundo regras preestabelecidas. A tarefa mais difícil para a obtenção de um resultado de medida é o estabelecimento prévio das regras, pois isso implica uma convenção, um acordo, em que se definem os instrumentos e os procedimentos para que os resultados sejam obtidos e, sobretudo, o que é básico e essencial, a definição da unidade, momento em que o numeral atribuído se transforma em número.
Avaliar Significa observar se o aluno adquiriu conhecimento necessário para progredir, é necessário estar atento a todos os tipos de avaliação.
Medir é o ato de colher informações e as ordenar quanto ao aspecto quantitativo, numérico. Medida implica quantificação. É importante, claro, só não é conclusivo. Avaliar envolve julgamento de valor. É um processo mais amplo, porque se utiliza das descrições qualitativas e quantitativas. É uma interpretação dos dados fornecidos pela medida.


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A avaliação vai, justamente, aferir o rendimento educacional do estudante, através de dados qualitativos que informam sobre as inteligências, tais como: competências, habilidades, atitudes, interesses, espertezas, ironias, hábitos de trabalho, adaptação pessoal e social  e quantitativos que informam sobre o universo de conhecimentos adquiridos.
Na história da educação, existem vários estudos, como os de Pierre Bourdieu, de Michel Foucault, de Philippe Perrenoud, que abordam, dentro de suas respectivas perspectivas, a questão de como os atos examinativos (que eles denominam, inadequadamente, de “atos avaliativos”) são discriminadores, do ponto de vista sociológico. Pierre Bourdieu fala da violência simbólica, Michel Foucault do micropoder que a tudo controla e Perrenoud fala das duas lógicas, uma aparente (avaliar) e outra oculta (discriminar). 
A avaliação, para ser avaliação não necessita da classificação. O ato de avaliar é um ato de investigar a qualidade do resultado da ação. O que importa saber é se ele tem a qualidade que deveria ter. Somente isso. Não necessita de ser comparado a outro resultado. A qualificação da realidade, no ato de avaliar, tem sua base na comparação da realidade descrita com um critério, mas não com outro resultado. Desse modo, a avaliação, por si, somente detecta a qualidade do resultado, e, por isso, não discrimina ninguém. Ela diagnostica uma situação, porém nem julga nem discrimina. O julgamento e a discriminação decorrem de elementos externos à avaliação, propriamente dita. Para avaliar dez estudantes, não há nenhuma necessidade de compará-los entre si. Cada um necessita de ser comparado ao seu próprio desempenho, ou seja, cada um aprendeu ou não de modo satisfatório o que tinha que aprender. E isso basta, pois que só a partir daí ele poderá ser reorientado.

AVALIAR é julgar, concluir, tendo como base alguns elementos de suporte. Há dois tipos de avaliação, denominados, respectivamente, avaliação segundo normas e avaliação segundo critérios. Tanto numa como noutra, o comportamento de avaliar culmina com a expressão de um resultado.  Na avaliação segundo normas, a emissão do resultado é o resumo de um processo comparativo, e é função do número das alternativas conhecidas.

Existem três tipos de avaliação:
Avaliação Diagnostica: aplicada no inicio das atividades educativas e tem finalidade de realizar um levantamento do que o aluno absorveu  como aprendizado.
Avaliação Formativa: aplicada durante o processo de ensino-aprendizagem, é uma atividade continua e progressiva, que produz de forma personalizada as atividades respeitando a individualidade de cada no ritmo do aprendizado.
Avaliação Somativa:  aplicada durante o processo ensino-aprendizagem e esta relacionada com a concepção tradicional de aprendizagem, essa avaliação é realizada ao final do que é proposto ao aluno em atividades(matéria, tema, mês, bimestre).

Os instrumentos de avaliação são meios de testar o conhecimento adquirido pelo aluno e existem seis formas de fazer uma avaliação:
Prova dissertativa: Composta por questões ou temas para que os alunos respondam com suas próprias palavras, essa prova deve propor que o aluno supere o que lhe foi ensinado ou o que foi discutido.

Prova com consulta: Onde o aluno pode recorrer a matérias para elaborar suas respostas ao solicitado (pode-se recorrer a livros, revistas e cadernos).

Prova oral: O aluno deve ter um bom argumento para responder as dúvidas propostas pelo professor, o aluno deve

expor seu ponto de vista ao proposto pelo professor.

Prova com questões objetivas: O Aluno escolhe uma das respostas dentre as alternativas oferecidas ou completa as lacunas com elas. A vantagem de se aplicar este processo avaliativo é que ele possibilita um maior número de questões e  abrange um campo maior de conteúdo e tem um meio de correção mais rápido.
Exemplo: certo-errado, Múltipla Escolha, Questões de Lacunas e Questões de Correspondência.

Portifólio: Pasta com trabalhos pesquisados e elaborados pelo aluno, este deve ser entendido como um termômetro de progresso do aluno, do trabalho pedagógico da turma e da atuação do docente.
Registro/Fichas: é o instrumento onde-se registra o desempenho dos alunos nas atividades em sala e fora dela, de modo a se compreender as dificuldades. Tem por função acompanhar o processo educativo vivenciado por alunos e professores, através desse processo pode se realizar uma analise critica e reflexiva do processo de avaliação.
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Skinner e a sua importância na Educação

Skinner e a sua importância na Educação

A importância de Skinner para a Educação

“Eu apenas não acredito que um pai comum pode fazer um bom trabalho. O que aconteceu no passado é que a cultura fomentou rotinas para direcionar as crianças. Espanca-se pelo que fazem de errado; não espanca-se pelo que fazem de bom; e assim por diante.
Cada uma dessas práticas produz certo tipo de pessoa. Às vezes produzimos pessoas empreendedoras, às vezes pessoas preguiçosas. Mas o ponto principal é que não temos mais culturas estáveis; então o pai comum não sabe mais o que fazer.

Os livros sobre educação infantil são, sobretudo, confusos porque você não pode aplicar o que eles recomendam: “Vá em frente e ame seu filho”.

Isso pode estar certo, mas você não pode simplesmente sair e comprar três litros de amor. E se a criança realmente não for amável você não pode falsificar amor. Falsificar amor é provavelmente a pior de todas as comodidades. “Mas eu sinceramente não sei; e é por isso que eu tendo a ser um sonhador utópico.” Skinner.

 

Skinner foi um grande teórico da educação, sua teoria comportamentalista, baseia-se no condicionamento via estímulo-resposta. A base do trabalho de Skinner refere-se à compreensão do comportamento humano através do comportamento operante (Skinner dizia que o seu interesse era em compreender o comportamento humano e não manipulá-lo).

Skinner criou o método de ensino programado, ensino que poderia ser praticado sem a intervenção do professor através de livros, apostilas ou máquinas.
A caixa de Skinner foi utilizada nas escolas para moldar o comportamento dos alunos através de matérias cuidadosamente sequenciadas e pelo fornecimento de recompensas ou reforços apropriados a aprendizagem, a aprendizagem programada e a máquina de ensinar eram meios apropriados para realizar a aprendizagem escolar.
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Para Skinner existiam duas formas de aprendizagem:
Condicionamento Respondente (reflexo ou involuntário) é controlado por um estimulo precedente. Exemplo: dilatação da pupila em contato com mudança repentina da iluminação.
Condicionamento Operante (voluntário) é controlado por consequência, estímulos que seguem a resposta exemplo: Dirigir o carro.

No ensino: Skinner percebia a deficiência nos métodos utilizado para ensino, os exemplos são de  coação, humilhação, retirada de privilégios, meios utilizados para obrigar o aluno a fazer o que não deseja esses ainda  são utilizados nos dias atuais uma vez que não há alternativas eficazes para a melhoria de técnicas de ensino. Nas técnicas de ensino seus métodos aplicados à educação são simples e direta.
Pontos importantes da Teoria de Aprendizagem segundo Skinner.
“A palavra chave da teoria de Skinner é comportamento”. Para ele, a aprendizagem concentra-se na capacidade de estimular ou reprimir comportamentos, desejáveis ou indesejáveis.
Na sala de aula, a repetição mecânica deve ser incentivada, pois esta leva à memorização e assim ao aprendizado.
O ensino é obtido quando o que precisa ser ensinado pode ser colocado sob condições de controle e sob comportamentos observáveis.
Os comportamentos são obtidos punindo o comportamento não desejado e reforçado ou incentivado o comportamento desejado com um estímulo, repetido até que ele se torne automático.
Dessa forma, segundo Skinner, a aprendizagem concentra-se na aquisição de novos comportamentos.
A aprendizagem ocorre através de estímulos e reforços, de modo que se torna mecanizada.
De acordo com a teoria de Skinner, os alunos recebem passivamente o conhecimento do professor.
Em sua visão, conhecida como Behaviorismo, os comportamentos são obtidos pelo reforço – estímulo do comportamento desejado.
O papel do professor é criar ou modificar comportamentos para que o aluno faça aquilo que o professor deseja.
É Adequada para cursos técnicos, especialistas e treinamentos ou em atividades que visam ensinar conteúdo e tarefas que se apoiam na memorização e fixação dos conhecimentos, ainda hoje muito frequentes na educação.
A compreensão do comportamento humano apoia-se em seu comportamento operante.
De acordo com Skinner, o seu interesse está em compreender o comportamento humano, não e manipulá-lo.
Em seus últimos anos, Skinner atacou a psicologia cognitivista, afirmando que a educação é um modelo que se dá do meio para o indivíduo, e não o contrário.
O modelo Behaviorista de Skinner, em sua unidade conhecida como Behaviorismo Radical, é ainda muito popular, crescendo anualmente em relação ao número de estudiosos.
Segundo ela, os fenômenos mentais devem ser discutidos como padrões de comportamento.
Todo comportamento é fruto de um condicionamento, e assim não existem habilidades inatas nos organismos.

Skinner identificou Duas espécies de aprendizagem
Para cada espécie de comportamento, Skinner identifica um tipo de aprendizagem ou condicionamento. Associado ao Comportamento Respondente está o Condicionamento Respondente, e Associado a Comportamento Operante está o Condicionamento Operante.
O Primeiro tipo de aprendizagem, que é chamado de "Condicionamento Respondente", e o segundo tipo de aprendizagem que Skinner chama de "Condicionamento Operante".


O Condicionamento Respondente "reflexo" ou "involuntário":
Skinner acredita que essa espécie de Condicionamento desempenha pequeno papel na maior parte do comportamento do ser humano e se interessa pouco por ele. Ex: dilatação e contração da pupila dos olhos em contato com a mudança da iluminação. Arrepios por causa de ar frio.

O Condicionamento Operante:
O conceito-chave do pensamento de Skinner é o de condicionamento operante, que ele acrescentou à noção de reflexo condicionado, formulada pelo cientista russo Ivan Pavlov. Os dois conceitos estão essencialmente ligados à fisiologia do organismo, seja animal ou humano. O reflexo condicionado é uma reação a um estímulo casual. O condicionamento operante é um mecanismo que premia uma determinada resposta de um indivíduo até ele ficar condicionado a associar a necessidade à ação. É o caso do rato faminto que, numa experiência, percebe que o acionar de uma alavanca levará ao recebimento de comida. Ele tenderá a repetir o movimento cada vez que quiser saciar sua fome. 



O Reforço Positivo:
É importante ressaltar, que reforço, ao contrário do que pode pensar o senso comum, não é uma simples recompensa. Para B. F. Skinner, reforço, pode ser qualquer evento que aumenta a frequência de uma reação precedente.Um reforço pode ser uma recompensa tangível. Pode ser um elogio ou uma atenção. Ou pode ser uma atividade, como poder usar o carro depois que a louça estiver lavada, ou ter uma folga depois de uma hora de estudo.

Reforços Primários e Secundários:

Os reforços primários - como receber alimento ou ser aliviado de um choque elétrico - são intrinsecamente satisfatórios.
Os reforços secundários são aprendidos.
Se um rato numa caixa de Skinner aprende que uma luz sinaliza de maneira confiável que a comida está chegando, ele vai se empenhar em acender a luz. Dinheiro, boas notas, são exemplos de reforços secundários, cada um das quais está ligado a recompensas mais básicas.

Caixa de Skinner
Devido à sua preocupação com controles científicos estritos, Skinner realizou a maioria de suas experiências com animais inferiores, principalmente o Rato Branco e o Pombo. Desenvolveu o que se tornou conhecido por "Caixa de Skinner" como aparelho adequado para estudo animal. Tipicamente, um rato é colocado dentro de uma caixa fechada que contém apenas uma alavanca e um fornecedor de alimento. Quando o rato aperta a alavanca sob as condições estabelecidas pelo experimentador, uma bolinha de alimento cai na tigela de comida, recompensando assim o rato. Após o rato ter fornecido essa resposta o experimentador pode colocar o comportamento do rato sob o controle de uma variedade de condições de estímulo. Além disso, o comportamento pode ser gradualmente modificado ou modelado até aparecerem novas repostas que ordinariamente não fazem parte do repertório comportamental do rato. Êxito nesses esforços levou Skinner a acreditar que as leis de aprendizagem se aplicam a todos os organismos.

Reforços Imediatos e Retardados:
Para ilustrar bem como funcionam esses dois tipos de reforços, pode-se usar como exemplo um experimento de moldagem em que se condiciona um rato a apertar uma barra. Antes de efetuar esse comportamento "desejado", o rato faminto se empenhará numa sequência de comportamentos "indesejados" - arranhar, farejar, andar de um lado para o outro. Qualquer desses comportamentos que preceda imediatamente o reforço de comida tem mais probabilidade de ocorrer de novo. Se você retarda o reforço da pressão da barra por mais 30 segundos, permitindo que outros comportamentos interfiram e sejam recompensados, não ocorrerá praticamente qualquer aprendizagem de apertar a barra. Humanos, ao contrário de ratos, reagem a reforços bem mais retardados: o pagamento do salário no fim do mês, a nota no fim do semestre, o troféu no campeonato.
Porém, reforços pequenos, mas imediatos, são às vezes mais atraentes do que reforços grandes, mas retardados. Fumantes, alcoólatras e outros usuários de drogas podem saber que seu prazer imediato é mais do que contrabalançado pelos futuros efeitos perniciosos, mas nem por isso abandonam seu vício.


Existem duas formas de reforço que são: o positivo e o negativo.
No reforço positivo quando o comportamento desejado é alcançado um elemento de recompensa é adicionado. Para exemplificar o reforço positivo consideremos um experimento onde um rato é privado de comida. Quando este puxa determinada alavanca (comportamento desejado) é disponibilizado o alimento (elemento de recompensa). Com o passar do tempo o rato ao sentir fome irá puxar a alavanca para receber o alimento. Desta forma o indivíduo exposto ao reforço positivo aprende o comportamento adequado.

No reforço negativo um elemento punitivo é adicionado ao ambiente e quando o comportamento desejado é alcançado este, é retirado. Para exemplificar temos novamente um experimento com um rato onde é colocado uma corrente elétrica ligada a sua gaiola. Esta corrente provoca um desconforto ao animal (elemento punitivo). Quando puxada uma alavanca (comportamento desejado) a corrente elétrica é desligada. Neste exemplo o choque elétrico é colocado como elemento punitivo que é eliminado ao conseguir o comportamento almejado. Após algum tempo o rato associa o ato de puxar a alavanca a extinção de seu desconforto e sempre que a corrente elétrica é ligada vai direto a alavanca. Como no reforço positivo, o negativo visa que o indivíduo aprenda o comportamento adequado a determinada situação.
O reforço negativo, não é um evento punitivo: é a remoção de um evento punitivo. Ambos utilizam de estímulos aversivos. 

As punições podem ser de dois tipos
Por adição (punição positiva), quando experiências aversivas são adicionadas.
Por subtração (punição negativa), quando facilitadores do comportamento são subtraídos. Ambas as técnicas levam a aquilo que chamamos de extinção.

A punição pode acarretar uma série de problemas: esse tipo de estimulação aversiva acarreta respostas do sistema nervoso, entendidas como ansiedade, depressão, baixa autoestima. Além do mais, o comportamento punido não é esquecido, ele é suprimido. Pode ser que após a estimulação aversiva ter sido eliminada, o comportamento volte a ocorrer: a criança pode simplesmente aprender a não dizer palavrões em casa, mas continuar a usá-los em outros lugares.

Ela também suprime o comportamento indesejado, mas não guia a pessoa para um comportamento mais desejável. A punição diz o que não fazer, o reforço diz o que fazer. Uma punição combinada com um reforço positivo de comportamentos desejáveis é mais eficiente.

Essa estimulação aversiva também pode provocar efeitos colaterais indesejáveis, como ansiedade e ensinar agressividade. Os psicólogos preferem dar mais ênfase ao reforço positivo do que à punição.


Programações de Reforço:
Usando-se esquemas de reforço contínuo, a aprendizagem ocorre rapidamente, mas sem o reforço, a extinção ocorre rapidamente também. Na vida real, esquemas de reforço contínuo são raros.

Programações de Ritmo Fixo:
Reforçam o comportamento depois de um determinado número de respostas.

Programações de Ritmo Variável:
Reforçam a primeira resposta depois de uma quantidade imprevisível de respostas.

Programações de Intervalos Fixos:
Reforça a primeira resposta depois de um período determinado

Programações de Intervalo Variável:
Reforça a primeira resposta depois de intervalos de tempo variáveis. Como o questionário imprevisível que reforça o estudo, as programações de intervalo variável tendem a eliciar respostas lentas e firmes. Caso os questionários tornem-se previsíveis, os estudantes começarão a seguir o padrão de pára-começa que caracteriza as programações de intervalo fixo (em outras palavras, estudarão apenas na véspera).

A Máquina de Ensinar
A mais conhecida aplicação educacional do trabalho de Skinner é sem dúvida Instrução programada, e máquinas de ensinar.
Skinner acredita que as máquinas de ensinar apresentam várias vantagens sobre outros métodos. Estudantes podem compor sua própria resposta em lugar de escolhê-la em um conjunto de alternativas. Exige-se que lembrem mais, e não apenas que reconheçam - que deem respostas e que também vejam quais são as respostas corretas. A máquina assegura que esses passos sejam dados em uma ordem cuidadosamente prescrita. Embora, é claro, que a máquina propriamente dita não ensine, ela coloca estudantes em contato com o professor ou a pessoa que escreve o programa. 

Em muitos aspectos, diz Skinner, é como um professor particular, no sentido de haver constante intercâmbio entre o programa e o estudante. A máquina mantém o estudante ativo e alerta. A máquina de Skinner permite que o professor dedique suas energias a formas mais sutis de instrução, com discussão.

Materiais Programados (Instrução Programada)
O sucesso de tais máquinas depende, naturalmente, do material nelas usado. Podem hoje, ser encontrados comercialmente numerosos programas em qualquer área de matéria, mas muitos professores estão aprendendo a escrever seus próprios programas. Os programas não precisam ser necessariamente usados em máquinas; muitos são escritos em forma de livro. Todavia, um programa distingue-se de um livro de texto, pelo fato do livro ser uma fonte de material a que o estudante se expõe. 

A instrução programada leva o aluno a estudar sem a intervenção direta do professor. As características deste método são: a matéria a ser aprendida é apresentada em pequenas partes; estas são seguidas de uma atividade cujo acerto ou erro é imediatamente verificado. O estudo é individual, "mas auxiliado pelo professor", sendo assim o aluno progride em sua própria velocidade. Em síntese, a instrução programada leva o aluno ao conhecimento e ao aprendizado.
Skinner, seguindo uma tradição de estudos científicos, faz estudos de laboratórios onde conclui que somos sensíveis as consequências do nosso comportamento, agimos e dependendo do resultado da nossa ação, nós voltaremos a agir da forma que agimos, ou não.

Skinner não tirou essas conclusões apenas das pesquisas em laboratórios com ratos, ele já havia ideias e estudos voltados a isso. Porém, as pessoas acostumadas com uma cultura e uma doutrina cristã, se sentem ofendidas por acreditarem que o homem seria um ser impossível de ser estudado, pois era um ser “divino”, nunca capaz de ser compreendido e estudado pela ciência. 

Foi uma rejeição quase que religiosa ao Behaviorismo, onde Skinner defende ao dizer que entendia que o ser humano não podia ser comparado a um rato, pois o ser humano é um ser de complexidade ímpar, com habilidades e capacidades impossíveis de serem encontrados em outros seres, porém não somos seres alienígenas, que tem princípios de comportamento totalmente diferente de outros seres vivos.

Skinner afirma a todo tempo a complexidade do ser humano, que o que fazemos é determinado pela nossa filogênese (o que somos enquanto espécie), ontogênese (como minha vida é construída) e a cultura (Praticas que são transmitidas através do comportamento verbal ou linguagens).

O grande foco do Behaviorismo de Skinner foi em relação a aprendizagem, forneceu inúmeras teorias e invenções para ajudar no ensino das escolas.
Com Fred Keller, Skinner a partir dos princípios comportamentais, defende o Ensino Individualizado, pregando que, quando o ensino é dado de forma individual, o professor tem uma maior visão das dificuldades do aluno tornando a avaliação praticamente natural.
Skinner foi um dos precursores do computador na educação, para ele, a escola ideal é aquela que o aluno é atraído por ela, não por receio, mas porque nela ele encontra as mais fortes razões de se manter o aprendizado mesmo depois de sair dela. A educação para Skinner, é a chave da sociedade, é por ela que o aprendiz encontra formas e habilidades que o tornem independentes e que depois da escola, ele seja um ser que busque informações no decorrer de sua vida, tornando o ser mais feliz e com sucesso profissional.
A grande contribuição de Skinner, não só para uma, mas para todas as áreas, é a força que a educação tem, onde ele concebe que os educadores podem compor o que ele chama de Quarto Poder, Quarta Força ou Quarto Estado, pois ele considera que os três existentes que seria a Religião, a Economia e a Política, tem interesses que dizem a respeito a sua sobrevivência imediata e não a sobrevivência da espécie, e que são apenas os educadores, os intelectuais e os cientistas, que por conhecerem o que move o ser humano, serão capazes de trabalhar a sobrevivência e a manutenção da espécie humana.
Skinner foi um visionário na concepção de ensino levando em conta a sua época.


Links de pesquisas:

Sugestão de Leitura:
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Período Sensorio Motor - Jean Piaget

Período Sensorio Motor - Jean Piaget

O período inicial de desenvolvimento é chamado de sensório-motor esse vai desde o nascimento até os 2 anos de idade, Piaget definiu este processo inicial de aquisição da inteligência de sensório-motor pois nos primeiros anos de vida o bebê percebe o mundo e atua nele coordenando as sensações vivenciadas junto a comportamento motores simples juntando o sensorial a uma coordenação motora primaria.


O Período Sensório-Motor – vai do nascimento aos 2 anos, aproximadamente.
A ausência da função semiótica(capacidade de entender significados) é a principal característica deste período. A inteligência trabalha através das percepções e das ações através dos deslocamentos do próprio corpo. É uma inteligência iminentemente prática. Sua linguagem vai da ecolalia (repetição de sílabas) à palavra-frase ("água" para dizer que quer beber água) já que não representa mentalmente o objeto e as ações. Sua conduta social, neste período, é de isolamento e indiferenciação (o mundo é ele).
No estágio sensório-motor,a criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos físicos que o rodeiam.Nesse estágio o bebê adquire o conhecimento por meio de suas próprias ações que são controladas por informações sensoriais imediatas.
O estágio divide-se em até seis subestágios nos quais o bebê apresenta desde reflexos impensados até uma capacidade de representar o uso de símbolos.
As principais características observáveis durante essa fase que é até os dois anos de idade da criança são:A exploração manual e visual do ambiente;
A experiência obtida com ações(a imitação); A inteligência prática(através de ações); Ações como agarrar,sugar,atirar,bater e chutar; As ações ocorrem antes do pensamento; A centralização no próprio corpo; Noção de permanência do objeto.



No recém-nascido as funções mentais limitam-se ao exercício dos aparelhos reflexos inatos. Assim sendo, o universo que circunda a criança é conquistado mediante a percepção e os movimentos (como a sucção, o movimento dos olhos, por exemplo).
Progressivamente, a criança vai aperfeiçoando tais movimentos reflexos e adquirindo habilidades e chega ao final do período sensório-motor já se reconhecendo e tendo noções de alguns objetos, tempo, espaço, entre os quais situa a si mesmo como um objeto específico, agente e paciente dos eventos que nele ocorrem.

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Estágios do período Sensório-Motor (0-2 anos)
O desenvolvimento inicial das coordenações e relações de ordem entre ações, início de diferenciação entre o próprio corpo e os objetos, no estágio sensório-motor o campo da inteligência aplica-se a situações e ações concretas.

Funções do período sensório motor
Aprendizagem da coordenação motora elementar
Aquisição da linguagem até a construção de frases simples
Desenvolvimento da percepção
Noção de permanência do objeto
Preferências afetivas
Início da compreensão de regras

Sub estágios do estágio sensório-motor:
Subestágio 1 (0-1 meses);
Subestágio 2 (1-4 meses);
Subestágio 3 (4-8 meses);
Subestágio 4 (8-12 meses);
Subestágio 5 (12-18 meses);
Subestágio 6 (18-24 meses).

Subestágio 1 (0-1 meses) - O exercício dos reflexos inatos
O bebê relaciona-se com o mundo através dos sentidos e da ação. Os reflexos inatos proporcionam-lhe um repertório mínimo de condutas, mas que é suficiente para sobreviver.
A conduta reflexiva é desencadeada quando ocorre uma determinada estimulação. Exemplo: sucção.
Este estágio é caracterizado pela repetição dos esquemas motores inatos.
O processo fundamental na adaptação é a assimilação: a experiência derivada do exercício do reflexo permite ao recém-nascido adaptar-se a novas condições de estímulo repetindo e assimilar o mesmo esquema de ação; ou seja, reagindo de modo semelhante a ambas, a assimilação nova à anterior.
A Assimilação apresenta 3 aspectos:
Repetição: assimilação funcional ou reprodutora, que assimila o objeto à função. Exemplo: suga o mamilo sempre que este é aproximado;
Generalização: assimilação extensiva a objetos novos e variados. Exemplo: suga todo objeto colocado próximo a boca (fralda, bico).
Reconhecimento: a duração, intensidade ou os componentes do esquema motor reflexo diversificam-se em função das características do estímulo; por isso dizemos que o individuo reconhece o objeto. Exemplo: diferenciar o chupável que alimenta, do o chupável que não alimenta.

Subestágio 2 (1-4 meses) - As primeiras adaptações adquiridas e a reação circular primária.
Formação das primeiras estruturas adquiridas: os hábitos. Exemplo: quando o bebê faz algo intencional que o agrada/atrai tenta repetir a ação;
Esta é uma reação circular primária porque, por um lado, o efeito inicial produziu-se de maneira fortuita e porque, por outro, as ações que a criança repete de modo rotineiro e invariável estão concentradas em seu próprio corpo. Começam a surgir às primeiras coordenações motoras como pressão-sucção, visão-audição.
Contágio Condutual
O assimilador antecedente á assimilação: a criança só imita o adulto quando a conduta a ser imitada existe previamente no seu repertório. Exemplo: imitar um som que o adulto faça que por sua vez imitou uma vocalização que a criança já produzia.

Subestágio 3 (4-8 meses) - A reação circular secundária
Reações circulares secundárias: A reação circular secundária envolve objetos externos; ex: casualmente o bebê alcança o móbile de seu berço; este movimento tende a ser repetido; o bebê começa a recuperar objetos escondidos.
Neste estágio a criança já interage com o meio, sua estrutura já não é mais só biológica, os novos esquemas são mais ricos e variados e possibilitam uma atividade mais liberada.
A assimilação generalizadora com os objetos é muito ativa, a criança explora com curiosidade aplicando esquemas conhecidos associados a efeitos que já é capaz de antecipar tais como: chupar sacudir e bater.
Coordenação de esquemas secundários:
A criança já é capaz de encontrar objetos escondidos; no subestágio anterior, o bebê descobre o objeto por acaso; agora, desde o inicio, existe um objetivo; o bebê demonstra originalidade e procura utilizar esquemas antigos; seria o que Piaget chama de "assimilação generalizadora".
A assimilação recognitiva também está relacionada com êxitos posteriores, pois neste subestágio aparece o reconhecimento motor ela já associa um objeto ao movimento, ao sacudir o braço ela faz soar o chocalho. Agora a atenção e o interesse da criança deslocam-se até o resultado das suas ações, ela não faz mais só por fazer, a criança é cada vez mais sensível as mudanças da realidade, fonte de desequilíbrio e novas acomodações.
Os avanços na conduta mostram a proximidade da atividade intencional, porém ainda não foi estabelecida a coordenação entre meios e fins.
O efeito produzido pela reação secundária acontece com repetições casuais e também acontece casualmente. A relação entre a conduta e a meta, por exemplo, espernear para conseguir mexer com os pés um brinquedo pendurado.
No terceiro subestágio, a criança imita somente a conduta visível em seu próprio corpo. A existência do objeto continua ligada as ações e percepções da criança ela só o procura se ele está parcialmente oculto, o espaço está restrito a ação momentânea, pois nesta fase existe a ausência da conservação do objeto.

Subestágio 4 (8 - 12 meses) - Coordenação de Esquemas Secundários Aplicados a Relações Meios-Fins
Esquema Sucessão de ações que possuem uma organização de ações e que são sucessíveis de repetição em situações semelhantes. Ex: Sacudir um chocalho para fazê-lo soar.
Relações Meios Fins
Um esquema media o êxito de uma meta associada a outro esquema. Ex: Agarrar um brinquedo, retirando um obstáculo que está entre a criança e o brinquedo.
Passagem ao subestágio 4
Aparecimento da intencionalidade.
Acentua-se a atenção que ocorre no meio.
Aparecimento das primeiras coordenações do tipo meios-fins.
As reações secundárias coordenam-se em função de uma meta não imediata.
Meios adequados para a consecução do objetivo proposto.

Esquemas do Subestágio 4
      Procedem do repertório prévio da criança, havendo a coordenação intencional.
      Sacudir um chocalho para produzir um som.
      Os esquemas ainda não possuem a mobilidade necessária, a conduta se repete tipicamente como foi aprendida.
      Encontrar um objeto que foi escondido, quando isso é feito diante dela.
Progressos nas habilidades de imitação aproximada. Entre chocar de mãos quando deve bater palmas.
Progressos nas habilidades de imitação análoga. Abrir e fechar as mãos quando deve abrir e fechar os olhos.
Possibilidade de imitar movimentos invisíveis. Mover os lábios. Tocar o nariz, a orelha. Mostrar a língua.
Coordenação dos esquemas de representação facilitando a compreensão de objetos e fatos.
Disposição de sair de casa quando lhe colocam determinada roupa.
Quando sua fralda é retirada sabe que irá tomar banho.
Esquemas de conhecimento têm progressos, como os relativos à captação do espaço.
Observação e provocação de deslocamentos de objetos.
Distinção das pessoas (6 - 8 meses)
Chorar quando algum estranho se aproxima sem que uma figura bem conhecida e protetora esteja presente.
Repetição de conduta tal como foi aprendida.

Subestágio 5 (12 - 18 meses) - Reações Circulares Terciárias
É o descobrimento de novas relações instrumentais como resultado de um processo de experimentação ajustada à novidade da situação.
A assimilação agora não é mera repetição, pois na reação circular terciária o esquema sensório-motor está integrado por elementos móveis e variáveis em cada repetição, à medida que as condições da ação são modificadas.
A busca ativa de uma nova relação entre meios e fins inicia-se de modo intencional, mas é atingida normalmente de modo fortuito: quando um esquema prévio não é eficaz, a criança ensaia procedimentos aproximados até que o tateio leve à resposta correta.
A criança começa a usar meios novos para atingir seus objetivos e realiza verdadeiros atos de inteligência e de solução de problemas.
Aproxima um objeto puxando algo sobre o qual está situado, por exemplo, uma manta ou uma almofada.
A conduta do barbante é semelhante e consiste em atrair um objeto puxando o prolongamento do mesmo que pode ser um barbante;
A conduta do bastão consiste em usar um bastão ou um pau para alcançar um objeto afastado.
Puxar um lençol sobre o qual está de pé até compreender que precisa sair de cima para poder pegá-lo.
Tentar passar um boneco horizontalmente através das grades verticais do parque até entender que precisa fazê-lo girar para conseguir fazê-lo passar.
A criança descobre o uso correto do ancinho como instrumento para aproximar objetos, brinca aproximando-os e afastando-os alternadamente.

Desaparece o erro de subestágio 4
Já que o esquema de busca prévio não é eficaz, a criança ensaia outros procedimentos, até obter o resultado desejado. Ex: quando a bola desaparece sob a mesa, nós buscamos ali e não embaixo do sofá.

Erro de transposição no estágio V
     A criança não consegue ainda enfrentar os deslocamentos invisíveis do objeto.
     A criança é incapaz de inferir que, se o objeto não está na mão do experimentador, deve estar embaixo do lenço.
    Ainda pesam muito as evidências perceptivas diretas; por isso a elaboração da permanência do objeto ainda é vista com dificuldade quando ocorrem deslocamentos dos objetos com trajetórias ocultas para a criança.
     A experimentação e o ensaio permitem à criança incorporar a seu repertório imitativo novos esquemas
Subestágio 6 (18 - 24 meses) - Invenção de novas combinações de esquemas a partir de suas representações.
Caracteriza-se pelo aparecimento da representação e, então, os problemas podem começar a ser resolvidos no plano simbólico e não mais puramente prático.
Esquemas ações suscetíveis de ser realizadas com ou sobre os objetos que compartilham alguma propriedade ( por exemplo,  agarrar objetos de certo tamanho, pode-se girar objetos redondos ou cilíndricos) assim, os esquemas assimilam os objetos.
Os esquemas de ação proporcionam o primeiro conhecimento sensório-motor dos objetos como são sob o ponto de vista perceptivo; e o que pode ser feito com eles no plano motor.
Através da ação dos esquemas, a criança vai elaborando o seu conhecimento dos próprios objetos e das relações espaciais e causais que colocam em contato certos objetos e acontecimentos com outros.
O sujeito já não resolve, então, os problemas por tateios, mas parece fazer uma reflexão prévia.
A criança tentar subir num banquinho, mas, ao apoiar-se nele, ele se desloca. Em um momento determinado, a criança se detém na sua ação, parece refletir, pega o banquinho e o apoia na parede, evitando, assim, seu deslocamento e, a seguir, sob novamente.
A aquisição da linguagem mudará as relações da criança.
Com o seu aparecimento entramos em uma nova etapa representativa, que abrirá novas perspectivas para o seu desenvolvimento intelectual.
As novas habilidades são exercitadas em ações predominantemente assimilatórias, tais como jogo simbólico, baseado na aceitação do "como se". Ex:Brincar com uma caixa "como se" fosse um carro.

 Fontes de pesquisa e elaboração:


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